quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ESTENOSE CRÂNIO-FACIAL


Estenose crânio-facial é uma má formação óssea decorrente da ausência ou do fechamento prematuro das suturas (pontos em que os ossos se unem) cranianas e

faciais acompanhado de hipoplasia maxilar orbital (desenvolvimento precário da maxila e do globo ocular, que é responsável pelos olhos saltados). Pode ocorrer isoladamente ou associada a mais de 70 tipos de síndromes, sendo as mais comuns as de Crouzon e Apert.

A prevalência do problema sobre a população ainda não é bem estabelecida, mas estima-se que a estenose crânio-facial acometa uma em cada 2 mil crianças no mundo. O sexo masculino é o mais afetado, com incidência três vezes maior do que em mulheres.


Causas

Como é uma má-formação de caráter genético, as causas são indeterminadas.
                      

Diagnóstico de Estenose crânio-facial

A anormalidade pode ser descoberta por meio de um estudo radiológico, radiografias ou tomografias do crânio com reconstrução tridimensional. Exames de ressonância magnética ainda podem mostrar sinais de atrofia cerebral ou outras anormalidades. O mapeamento ósseo também pode ser usado para confirmar o diagnóstico, assim como a investigação genética, em alguns casos. Entretanto, uma vez descoberto o problema, nada pode ser feito para evitá-lo.
                       

Tratamento de Estenose crânio-facial

Quando a estenose crânio-facial tem impacto apenas na parte estética, paciente e médico devem discutir a necessidade de uma intervenção cirúrgica precoce para o bem-estar da criança. Nos casos em que o fechamento das suturas coloca em risco a vida ou o desenvolvimento da criança, o procedimento cirúrgico é fundamental e deve ser realizado o quanto antes.
                       

Antes e após a cirurgia.

Convivendo/ Prognóstico

Alguns casos exigem acompanhamento fisioterápico, fonoaudiológico e ortodôntico. Se não estiver vinculado a nenhuma síndrome, o problema é apenas estético, não afetando o desenvolvimento neurológico e intelectual do indivíduo.

Complicações possíveis

A não intervenção cirúrgica pode levar a deformidades permanentes da caixa craniana e das estruturas faciais associadas, que incluem deficiências estéticas, funcionais e psicossociais. Algumas delas são:
  • Microcefalia: quando o cérebro atrofia porque não tem espaço para se desenvolver
  • Hidrocefalia: dilatação dos ventrículos e de cavidades dentro do cérebro pelo acúmulo de líquor, líquido que hidrata e protege o órgão
  • Proptose ocular: deslocamento do globo ocular.

                            

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